Total de visualizações de página

sábado, 1 de agosto de 2020

Obesidade infantil

    Obesidade infantil não é doença mas pode trazer doenças. Se a criança não tiver nenhuma síndrome genética, como por exemplo a Síndrome de Prader-Willi, que é do cromossomo 15q11-q13 - da mãe - e se for uma criança obesa tem algo de errado com seu modo de vida que precisa ser corrigido com simples mudanças de hábitos. Normalmente crianças obesas não precisam de acompanhamento psicológico, apenas mudanças de hábitos. Essas sugestões simples são fáceis de serem aplicadas; fazer refeições à mesa, de preferência junto à família, limitar o uso de computadores e celulares e estimular o brincar, não é necessário que crianças façam exercícios físicos, basta elas serem ativas nas brincadeiras, diminuir ou mesmo retirar da feira, biscoitos, salgadinhos, doces chocolates e refrigerantes. Suprimir refrigerantes totalmente da rotina alimentar, também por outros motivos de saúde. Se de toda maneira é costume o acompanhamento das refeições por líquidos, fazer sucos de frutas naturais, sem açúcar e sem adoçantes. As crianças que fazem as três principais refeições junto com os adultos tendem a serem saudáveis. Não é preciso mudar a rotina alimentar drasticamente, pode ir sendo mudada aos poucos.
    Quanto às implicações da obesidade infantil, são as mesmas da obesidade adulta:
   - Doenças cardíacas;
   - Hipertensão;
   - Colesterol alto;
   - Diabetes tipo 2;
   - Distúrbios do sono;
   - Gordura nó fígado (esteatose);
   - Dificuldades respiratórias em presença de esforços físicos.
    Implicações psicológicas:
   - Baixa auto-estima e depressão;
    Implicações sociais;
   - Isolamento, bullying na escola e nas ruas.
    Os pais, com empenho, podem resolver o problema de obesidade dos seus filhos, mas se precisarem de ajuda poderão recorrer ao auxílio de um profissional como nutricionista infantil e psicólogo.
     Obesidade infantil não é nada que mudanças de hábitos não resolvam. Por causa dos filhos os pais podem também enveredarem por uma rotina de vida mais saudável. Os pais também precisam se mexerem. Façam propósitos para um mês, escrevam-os num papal, de preferência colocar num quadro bem visível. Ao final de cada mês façam avaliações em família. Vejam os lucros e reescrevam os propósitos. No final de cada ano comemorem.

    Próximo tema: Bullying.
Professora Josefa Libório: Psicanalista e hipnóloga.

Nenhum comentário: